sábado, 16 de maio de 2015

A Cruz do Papa Francisco

A CRUZ DO PAPA FRANCISCO.
Não é uma cruz igual a que costumamos ver ou ter

Vejam que interessante estudo! -- LER  PARA COMPREENDER

     

Logo 
após ser nomeado Papa da Igreja,  assomava, ao balcão da Praça São Pedro do Vaticano, o Papa Francisco.
Ao observar as primeiras imagens de 13 de Março de 2013, nos surgiu a inquietude sobre o tipo de Cruz ou crucifixo que levava  sobre sua vestimenta completamente branca, com corrente de prata dourada.

Sua cruz de sempre, parte de seus símbolos, não fora trocada,    pelo fato de ser o novo pontífice, permaneceu com ele.
  
:http://avatardesintesisblog.files.wordpress.com/2013/03/bergoglio-1_1103405957.jpg
     As primeras imagens foram estas  e a surpresa foi que não se via um Cristo crucificado.
    Vendo outras fotos de dias posteriores tampouco chegava a distinguir-se um relevo definido, mas se acentuava a ausência de Cristo,homem preso na cruz.
     Até que começou a aparecer esta outra foto tirada pelo fotógrafo presidencial, no seu primeiro encontro, como Papa eleito e a presidente argentina: http://avatardesintesisblog.files.wordpress.com/2013/03/924x530.jpg

     Então,    começou a confirmar-se esta aura diferente que transmitia aquele símbolo: um Cristo, com seus braços em cruz, com uma pomba, reflexo do Espírito Santo sobre sua cúspide.

Ao buscar mais imagens, apareceu o que se necessitava observar em detalhe:
http://avatardesintesisblog.files.wordpress.com/2013/03/new-pope-jorge_sq-297632125ac195360f0231ff1f885ecc5f0e0932.jpg
http://avatardesintesisblog.files.wordpress.com/2013/03/16-03-2013-23-56-35.png

     Ao aproximar esta imagem, observaram no braço horizontal, que se trata de ovelhas que são  o rebanho de Cristo.
     O redentor carrega uma delas, com seus braços cruzados, e, nesta ovelha, se funde o resto delas, em perspectiva triangular ou de montanha, desde a visão superior da Ave do Espírito Santo, com irradiações Dévicas entre o rebanho e a Pomba simbólica. 
http://avatardesintesisblog.files.wordpress.com/2013/03/16-03-2013-23-56-351.png

     No Centro da Cruz, está a Cabeça de Cristo, simbolizando a Mente de Deus, e também suas mãos juntas, trabalhando junto a seu Coração, simbolizando o coração de Deus, tomando, em suas mãos, a Humanidade, o Rebanho do Pastor, os filhos dos homens que são os Filhos de Deus.

    À diferença de um Cristo crucificado, com suas mãos paralisadas e pregadas, esta Cruz haveria de retirar do nome “crucifixo” o significado de tortura que, sim, se aplica ao primeiro caso mencionado, mas esta fala de um Cristo Vivo e "Ressuscitado", Trabalhando e Servindo, Amando e Redimindo.

A Pomba pareceria, a nosso modo de ver, uma forma de cálice, com sua copa, nas plumas superiores de sua cauda, já que está de cabeça para baixo, com forma animal sobreposta, aparentemente, sobre um quarto de lua que são as asas com suas pontas, para cima de cada lado, o que simbolizaria a redenção sobre a matéria.
http://avatardesintesisblog.files.wordpress.com/2013/03/paloma.jpg

Um Deus “ressuscitado”, com respeito a Jesus, “o ser permanentemente bom”, como faz referência Bergoglio à divindade: “Deus é Bom”. 
http://avatardesintesisblog.files.wordpress.com/2013/03/brazos-cruzados.jpghttp://avatardesintesisblog.files.wordpress.com/2013/03/cruz-egipto2.jpg

  
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Relacionável a um escudo da ordem dos Frades Menores Capuchinhos fundada por São Francisco de Assis, na Reforma Capuchinha. Esta ordem do  Século XVI, na Itália, se orientou pela  pobreza, a humildade e a prática do amor e o cuidado de todas as criaturas.
Escudo azul, com uma nuvem e um círculo de ouro, com uma cruz latina, onde  um braço de Cristo se cruza com um braço humano, com as chagas de Cristo, nas palmas das mãos.

Tampouco tem o Cristo crucificado.
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Na  Homilia de Jovens Santo, 28-03-2013, na Missa Crismal, para 1.600 religiosos Bispos e Sacerdotes, celebração em que os religiosos vão renovar as promessas que fizeram no momento de sua ordenação em São Pedro, o Papa Francisco teve as seguintes expressões:

* Questiono, genericamente, aos sacerdotes que são pastores, mas que não “tem cheiro de ovelha” ou que não “estão no meio de seu rebanho”.

* Convidou seus cardeais, bispos e sacerdotes a“Sairem às periferias” e deixarem de serem“gestores pagos”.

* “Esse que não sai de si e que, em vez de mediador, se vai convertendo, pouco a pouco, em intermediário, em um gestor que já tem seu pagamento; em 
uma espécie de colecionador de antiguidades ou denovidades“.

Também
 expressou no ritual de “Lava-pés”, em uma prisão, que resultou inédito para a Santa Sé:

“Devemos ajudar-nos uns aos outros. Isto éo que Jesus nos ensina e isto é o que eu faço.É meu dever, me sai do coração e amo fazê-lo

*  “Quem está no mais alto deve servir aos outros”

* “Isto é um símbolo e um gesto: lavar os pés quer dizer que estou a teu serviço”

* “Pensem que, com esta cerimônia de lavar-se os pés, se demonstra que se está disposto a ajudar aos demais. Pensem que é como uma carícia de Jesus, porque vim para isso, para ajudar-nos”
  
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segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

Um pouco da História do Carnaval - Agradecemos aos Portugueses .

Carnaval do Brasil é a maior festa popular do país. A festa acontece durante quatro dias (que precedem a quarta–feira de cinzas). O último dia de Carnaval precede a quarta-feira de cinzas (início da Quaresma).


História e expansão]


Jogos durante o entrudo no Rio de Janeiro
Aquarela de Augustus Earle, c.1822

Casal de mestre-sala e porta-bandeira da Mangueira no Carnaval 2012Rio de Janeiro.

Carro abre-alas da Gaviões da Fiel no  Carnaval de São Paulo de 2005.

Praia do Farol da Barra um dia antes da abertura do Carnaval de Salvador de 2008.

Carnaval de Olinda: foliões nas ruas doCentro Histórico da cidade.
Comemorado em Portugal desde o século XV,1 o entrudo foi trazido pelos portugueses para a então colônia do Brasil. Segundo alguns autores e historiadores,2 3 as origens do Carnaval madeirense, em Portugal, que remontam ao período áureo da produção de açucar, no século XVI, a sua ligação aos  escravos enquanto porto de passagem de bens e pessoas, quando se iniciou a expansão do comércio internacional açucareiro no Atlântico a partir daquela ilha, com ele viajaram também as tradições e expressões lúdicas regionais,4 o que influenciou intrinsecamente as então festividades carnavalescas do Brasil,5 que se viriam a tornar numa das principais manifestações culturais.
Em finais do século XVIII1 era  já praticado por todo o território. Consistia em brincadeiras e folguedos que variavam conforme os locais e os grupos sociais envolvidos. Com a mudança da corte portuguesa para o Rio de Janeiro, surgiram as primeiras tentativas de civilizar a festa carnavalesca brasileira,1 através da importação dos bailes e dos passeios mascarados parisienses, colocando o Entrudo Popular sob forte controle policial. A partir do ano de 1830, uma série de proibições vai se suceder na tentativa, sempre infrutífera, de acabar com a festa grosseira.
Em finais do século XIX, toda uma série e grupos carnavalescos ocupam as ruas do Rio de Janeiro, servindo de modelo para as diferentes folias. Nessa época, esses grupos eram chamados indiscriminadamente de cordõesranchos ou blocos. Em 1890, Chiquinha Gonzaga compôs a primeira música especificamente para o Carnaval, "Ô Abre Alas!". A música havia sido composta para o cordão Rosas de Ouro que desfilava pelas ruas do Rio de Janeiro durante o carnaval. Os foliões costumavam frequentar os bailes fantasiados, usando máscaras e disfarces inspirados nos bailes de máscaras parisienses. As fantasias mais tradicionais e usadas até hoje são as de PierrotArlequim e Colombina, originárias da  commedia dell'arte.
O  carnaval é uma das principais festas do Brasil, ocupando lugar de destaque entre diversas camadas da população e da mídia. Em São Paulo, teve sua origem ligada à manifestação do entrudo, uma brincadeira na qual os foliões atiravam água e outros líquidos entre si, existente desde o século XV. Por volta de 1870, a maneira como a população divertia-se no período carnavalesco passou a apresentar mudanças decorrentes do enriquecimento proporcionado pela expansão cafeeira. A formação do carnaval popular paulistano tem como base fundamental as festas de caráter religioso-profano das pequenas cidades interioranas nas quais a população pobre manifestava-se por meio de suas danças e músicas, o primeiro cordão carnavalesco paulistano foi criado por Dionísio Barbosa em 1914 e chamava-se Cordão da Barra Funda (posteriormente Camisa Verde e Branco). A influência dos cordões foi determinante para as primeiras escolas de samba de São Paulo na mesma medida em que os ranchos influenciaram as escolas cariocas. Atualmente, em São Paulo e em várias grandes e pequenas cidades, as escolas de samba fazem desfiles organizados, verdadeiras disputas para a eleição da melhor escola do ano segundo uma série de quesitos. Com o crescimento vertiginoso dessas agremiações o processo de criação se especializou gerando muitos empregos concentrados, principalmente, nos chamados barracões das escolas de samba.
Carnaval do Rio de Janeiro figura no Livro dos Recordes como o maior carnaval do mundo.6
Carnaval de Salvador é repleto de cantores famosos, que se apresentam-se em cima de trios elétricos, a exemplo de Ivete SangaloClaudia LeitteDaniela Mercury, entre outros artistas, onde também ocorrem desfiles de blocos afros. A festa ocorre em três circuitos carnavalescos.
Carnaval Recife/Olinda é considerado o carnaval mais democrático e culturalmente diverso do país, e é conhecido por seus característicos bonecos de olinda e pelo ritmo dofrevo e do maracatu, além de possuir o maior bloco carnavalesco do mundo segundo oGuinness Book 1995, o Galo da Madrugada.7

Corte real[editar | editar código-fonte]

Corte real é o nome dado ao cortejo do carnaval, composto pelo Rei Momorainha e princesas do carnaval. sendo realizados em todo o Brasil, de formas diferentes, sendo organizados em concurso, por ligas de carnaval e instituições públicas, ligadas ao turismo, como a Riotur.

Rei Momo[editar | editar código-fonte]

Rei Momo é considerado o dono do Carnaval, quem comanda a folia. possuindo uma personalidade zombeteira, delirante e sarcástica. Vindo da mitologia grega, é filho do sono e da noite, sendo expulso do Olimpo porque tinha como diversão ridicularizar as outras divindades. foi escolhido para decidir qual Deus, entre Zeus, Atena e Poseidom poderia fazer algo bom. Mas botou defeito em todas as criações.
Hoje existe concurso para a escolha do Rei Momo em várias cidades do Brasil. sendo o mais noticiado o do Carnaval do Rio de Janeiro. para ser rei-momo é preciso ser muito simpático e esbanjar alegria, além de pesar no mínimo 120 quilos. Esta última exigência vem sendo abandonada nos últimos anos, considerando-se os problemas de saúde causados pela obesidade. sendo que em 2004, um candidato magro acabou-se eleito como rei-momo, devido a mudança do peso pelos organizadores.

Rainha e princesas[editar | editar código-fonte]


Rei Momo e Rainha do Carnaval de Florianópolis2005
São as que cortejam a folia, junto com o Rei Momo, sendo que as princesas são do nível inferior, algumas delas após o reinado se tornam rainhas ou madrinhas de bateria, assim como algumas rainhas ou madrinhas que viram rainhas e princesas do carnaval. Em alguns lugares, rainhas e princesas também desfilam ao mesmo tempo, como rainha ou madrinha de bateria. Algumas rainhas e princesas do carnaval que foram e viraram rainhas e madrinhas de bateria: Ana Paula Pereira 8 9 [2]Ana Paula Evangelista 10 , Bianca Salgueiro11 , Cristiane AlvesShayene Cesário e Jéssica Maia12 .

Indústria do carnaval[editar | editar código-fonte]

Indústria do carnaval é o nome dado ao conjunto de atividade para produção de fantasias, adereços, materiais para os carros alegóricos. São na maioria empregos informais para milhares de costureiras.[carece de fontes]
São atividades que, segundo dados de 1997, movimenta anualmente cerca de 13 bilhões de reais e gera mais de 300 mil empregos. Só as escolas de samba do grupo especial gastam cerca de 100 milhões de reais em matérias primas — sem contar salários e serviços — para pôr seu enredo na avenida.

sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

Islamismo no Brasil é possível ?

De acordo com o meu amigo Edson Pinheiro, a fonte de notícia do Islã está sendo consumida em todo mundo , devido ao acontecimento na França no início de 2015. .   
Verdade ou Mito. Mentira não é , porém fator relevante para o acontecimento. . O islã já existe  no Brasil. Porém não podemos dizer que a liberdade de religião ou crença , deve ser motivo para atentado.  
Minhas desculpas as instituições islâmicas no mundo. Não devemos crucificar os fieis do islã. A cultura e fê é maior do que qualquer ideologia humana fatal. Jamais crucificar ou critica. Devemos sim perdoar ... 

Um pouco da história :   


Islã no Brasil conta com 35.167 seguidores, segundo dados do censo demográfico de 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).1 Porém, algumas instituições islâmicas brasileiras consideram que o número de seguidores é muito superior e que há cerca de 1,5 milhão de fiéis do Islã no país.2 3 O número de brasileiros convertidos ao islã cresceu 25% entre 2001 e 2011.4 O fenômeno pode ser explicitado pelo aumento no número de mesquitas no país (de 70 para 115), de sheikhs que falam português (que triplicou) e de brasileiros no topo da hierarquia de entidades muçulmanas.3

Demografia 

Centro Islâmico deCampinasSão Paulo.
A maior parte dos muçulmanos brasileiros vivem nos estados deSão Paulo e Paraná, mas também existem comunidades significativas nos estados do Rio Grande do Sul, do Rio de Janeiro, de Minas Gerais e do Mato Grosso do Sul. Uma grande parte desses muçulmanos são descendentes de imigrantes sírios e libaneses, que fixaram residência no país durante a Primeira Guerra Mundial na iminência da dissolução do Império Otomano. Entretanto, boa parte dos muçulmanos também são de origem palestinamarroquinaegípciae de aricana. O Brasil também recebeu uma quantidade significativa de refugiados dos conflitos entre israelenses e palestinos, da Guerra do Líbano de 1982 e dos recentes conflitos no Iraque.

Mesquita Omar Ibn Al-Khattab, em Foz do Iguaçu,Paraná; a cidade abriga a maior comunidade muçulmana do Brasil.

Mesquita em Brasília, DF
A convergência de imigrantes árabes para a fronteira do estado do Paraná com o Paraguai fez com que a região, especialmente a cidade de Foz do Iguaçu, se tornasse um dos locais de maior concentração de muçulmanos na América Latina. Proporcionalmente, a cidade possui a maior comunidadeislâmica do Brasil.5
Na cidade de São Paulo existem cerca de dez mesquitas, dentre as quais a Mesquita Brasil, na Avenida do Estado (centro da cidade), cujas obras de construção começaram em 1929 e que foi a primeira mesquita edificada na América Latina. Há ainda templos, salas de oração, sociedades beneficentes e cemitérios em todos os estados brasileiros e no Distrito Federal.3 A mesquita mais recente a ser erguida foi construída pela comunidade islâmica de Manaus, enquanto a comunidade de Salvador está levantando fundos para construir o primeiro templo da Bahia.3 Existem atualmente 94 instituições islâmicas no país, contra apenas 33 em 1983.3
Segundo dados do IBGE, 83,2% dos muçulmanos são autodeclarados brancos, 12,2% são pardos, 3,8% são negros, 0,8% são orientais e 0,04% são indígenas. Quase a totalidade dos muçulmanos brasileiros (99,2%) vivem em centros urbanos. Apesar de 60% dos muçulmanos brasileiros serem homens, sete em cada dez novos revertidos (convertidos) ao islã são mulheres.3 O hábito de usar as vestimentas típicas da religião vem crescendo no país. Em 2008, 60% das muçulmanas usavam o hijab; atualmente mais de 90% usam.3A metade das novas fiéis são mulheres divorciadas, separadas ou que têm filhos.3

História do islamismo no Brasil 

Ver também: Escravidão no Brasil
O islamismo na África subsariana repercutiu de forma indireta na história do Brasil colonial, uma vez que muitos escravos trazidos ao país praticavam o islamismo. A maioria desses escravos exercia atividades agrárias, mas os escravos das áreas urbanas ultrapassaram o limite da relação com seus senhores, entrando em contato com diferentes grupos sociais, fazendo com que o islamismo se propagasse mais rapidamente. No contexto urbano, os escravos muçulmanos se diferenciavam dos demais por não aceitarem a imposição religiosa de seus senhores. Os escravos muçulmanos eram convertidos ao catolicismo pelos senhores e passavam a ser chamados demouriscos,3 mas essa conversão forçada apenas contribuiu para que eles ficassem ainda mais unidos em sua prática religiosa.

Manifestação pró-islâmica em um muro, em GoiâniaGoiás (Apesar de ser favorável à fé, danos à propriedade alheia contrariam a lei islâmica).
Em 1835, os escravos muçulmanos organizaram a Revolta dos Malês, na Bahia contra a escravidão. Alguns historiadores assinalam a notável organização do movimento, de modo que pode ser constatado o Jihad Fi Sabilillah ("esforço pela causa de Alá") durante a revolta. A revolta foi importante para o enfraquecimento do sistema escravocrata, mas seus principais líderes, quando capturados em batalha, foram devolvidos ao continente africano, pois os militares temiam que caso fossem mortos a fé dos combatentes aumentaria.
Antes de chegar ao Brasil, Heitor Furtado de Mendonça, padre português e primeiro inquisidor oficial em terras brasileiras, visitou colônias portuguesas na África, onde identificou os procedimentos religiosos dos nativos daquele continente, tendo adentrado pelo Reino de Benin, que, mediante aliança político-comercial com Portugal, serviu de porto para o comércio de escravos. Já no Brasil, Furtado assinalou os costumes dos "maometanos" (seguidores deMaomé), tais como a oração de Salatul Juma, o não-consumo de carne ou gordura de porco e de bebidas alcoólicas, a escrita de caracteres árabes e a leitura de livros como o Alcorão.
Desde 2001, o número de convertidos ao islã no país aumentou significativamente. Segundo Paulo Hilu da Rocha Pinto, autor de Islã: Religião e Civilização – Uma Abordagem Antropológica, este fluxo foi marcado pela exibição, entre outubro de 2001 e junho de 2002, da telenovela O Clone. Segundo ele, foi a obra que "introduziu no imaginário cultural brasileiro imagens bastante positivas dos muçulmanos como pessoas alegres e devotadas à família".4 Outra explicação dada para o aumento do número de muçulmanos no país foram osatentados de 11 de setembro de 2001 nos Estados Unidos, que trouxe mais exposição midiática, mesmo que distorcida, à fé islâmica.3
O grande número de brasileiros revertidos ao islã fez com que centros islâmicos tradicionalmente presididos por muçulmanos de origem árabe passassem a ser presididos por brasileiros.3 A maior frequência do uso do português foi um dos principais fatores que impulsionaram o crescimento da religião; antigamente o idioma era pouco utilizado porque os sheikhs oriundos de países árabes vinham para o Brasil com o desejo de retornar à terra natal, o que os desencorajava a aprender o idioma.3